sexta-feira, 8 de março de 2013

«Tempo», imagens de um ano inteiro na vida da Serra do Courel



  
   

     Em 23 de novembro de 2012 veio ao mundo Clara, o primeiro bebê nascido na aldeia de Froxán (Serra do Courel, Galiza) em 28 anos. Por esses dias começou a rodagem de Tempo, um documentário do fotógrafo e realizador audiovisual Manuel Valcárcel que continuará a ser filmado durante os próximos meses. O primeiro ano de vida da criança é o fio condutor do filme, que pretende recolher tudo quanto vai acontecendo no seu entorno mais próximo. O processo de produção poderia concluir no verão de 2014. Mas uma parte do trabalho feito até agora pode ser vista no site www.tempodocumental.com, inaugurado em 7 de março. O que se oferece no site é um teaser que condensa as imagens gravadas durante o primeiro trimestre de filmagem. Nos próximos meses irão sendo publicados outros resumos à medida que o projecto for avançando.
       
    Segundo o diretor, o eixo argumental de Tempo é o contraste entre a vida e a morte: «De um lado está a menina, que representa a vida que começa e que é como um símbolo de esperança e de futuro, e do outro lado está a parte da morte, ou seja, o envelhecimento e a despopulação do mundo rural e a degradação ambiental que sofre este território». E como testemunha de todos estes processos, o mundo natural da Serra do Courel, que ocupará um importante espaço na história.
    
     Valcárcel aponta por outro lado que o documentário não conterá explicações nem entrevistas, pois pretende que as imagens falem por si mesmas: «Não quis fazer uma denúncia direta dos problemas do mundo rural, mas mostrar as pessoas na a sua vida cotidiana e o mundo em que vivem, sem acrescentar nenhum comentário da nossa parte. Haverá conversas, mas serão as que mantêm os moradores entre si, as conversas que se podem ouvir num dia qualquer».


    O diretor do filme espera que Tempo seja compreensível para espectadores de qualquer país e qualquer ambiente cultural, «porque o que se vai ver são coisas que acontecem em todo o mundo, embora a paisagem e alguns detalhes sejam diferentes». Tal como foi concebido o projeto, o processo de filmagem dependerá muito do que for acontecendo nos próximos meses neste território, pois os autores querem refletir tudo quanto condiciona a vida diária de seus habitantes. «Já temos previsto rodar algumas coisas, mas outras são totalmente fortuítas e não dependem de nós, como as nevadas, que neste inverno foram muito intensas na serra», diz Valcarce. Ou como o temporal Gong, que em janeiro passado provocou um desabamento de terras e cortou durante quase 24 horas a principal estrada do Courel, um episódio que também aparecerá no filme.


   A captura de imagens é feita com uma câmera reflex digital. Na filmagem utiliza-se também um ortocóptero fornecido pela empresa Aeromedia que recolhe a vista de pássaro as espetaculares paisagens do Courel. Os autores recorrem ao time-lapse para mostrar as mudanças que experimenta o meio natural da serra ao longo das estações e servem-se com frequência do travelling para acentuar a sensação de movimento e conseguir que «as paisagens não sejam uma coleção de fotografias». A equipe técnica reduz-se ao próprio diretor, a assistente de direção Sara Álvarez, o ténico de som Alejandro García e Alejandro González, que compõe a trilha sonora, mas contam com o apoio de diversos parceiros.


  Publicado originalmente em La Voz de Galicia, 7 de março de 2013


sábado, 21 de janeiro de 2012

Cova Eirós, el panorama más amplio del Paleolítico gallego

Foto: Alberto López
En el yacimiento de Triacastela se identificaron cinco épocas prehistóricas

La reciente datación de un nuevo nivel arqueológico en Cova Eirós ha ampliado el panorama temporal representado en este yacimiento, que es ahora el muestrario más extenso del Paleolítico gallego concentrado en un solo lugar y que haya podido datarse con métodos radiométricos. La última datación, dada a conocer recientemente, corresponde a un conjunto de artefactos de 12.000 años de antigüedad correspondiente a la etapa final de la cultura magdaleniense. Con anterioridad, los arqueólogos ya habían fechado otras industrias pertenecientes a un período más temprano de esa cultura. En la cueva se habían identificado además otras culturas del Paleolítico Superior -gravetiense y auriñaciense-, así como industrias musterienses de diferentes períodos del Paleolítico Medio, obra del hombre de Neandertal.
     Según apunta Arturo de Lombera, codirector de las excavaciones que llevan a cabo en este yacimiento las universidades de Santiago y Tarragona, «en otras partes de Galicia se han encontrado industrias paleolíticas más antiguas y también más recientes, pero en ningún otro sitio se ha podido reconstruir una secuencia cronológica tan larga como esta». Ello convierte a Cova Eirós en el principal referente para el estudio de la prehistoria remota del noroeste ibérico, ya que en ningún otro lugar puede apreciarse con tanta claridad la evolución cultural y tecnológica de las diferentes poblaciones que han ocupado este territorio.
   Para averiguar la edad de los niveles más recientes del yacimiento se utilizó el carbono 14, que permite datar restos orgánicos de hasta 40.000 años. En los más antiguos se utilizó la termoluminiscencia del cuarzo, con la que se puede retroceder mucho más en el tiempo.
  Los investigadores esperan que este extenso panorama cronológico pueda ampliarse todavía más en un futuro cercano, ya que el subsuelo de la gruta podría contener también rastros de épocas anteriores al hombre de Neandertal.

Un hueco de 55.000 años sin información
Entre las diferentes etapas prehistóricas que han podido ser identificadas en Cova Eirós, los investigadores no lograron hallar todavía ningún rastro arqueológico del largo período -de en torno a 55.000 años- que se extiende entre el nivel datado hace 87.000 años y el de 32.000 años. Ese lapso corresponde precisamente a la época en la que el hombre de Neandertal fue sustituido por el Homo sapiens moderno, que -según se cree actualmente- empezó a expandirse por la Península hace unos 40.000 años.
  Según indica Arturo de Lombera, los materiales arqueológicos correspondientes a esa etapa pudieron haber desaparecido de la cueva a causa de un intenso proceso erosivo registrado tras un período de enfriamento climático del que también hay huellas en otros yacimientos paleolíticos del área cantábrica. Se trataría de uno de los llamados eventos Heinrich, una serie de fluctuaciones climáticas globales -los geólogos han identificado seis- que se produjeron durante la última glaciación.
   Si esta hipótesis es acertada, los artefactos fabricados por los ocupantes de la cueva durante el mencionado período de 55.000 años habrían sido arrastrados por torrentes que pudieron anegar la cavidad debido al deshielo que siguió a una etapa de frío extremo. Ese proceso erosivo pudo producirse durante el llamado evento Heinrich 4, hace entre 38.000 y 35.000 años.

Posibles vestigios
No obstante, los arqueólogos no han descartado la posibilidad de encontrar en la gruta algún rastro de ese etapa de la que por ahora no tienen ninguna información. «Es posible que la erosión haya alterado la secuencia cronológica en unas partes de la cueva y en otras no, de forma que en las zonas que todavía no hemos excavado podrían quedar algunos retazos bien conservados con muestras arqueológicas de ese período», apunta De Lombera.
  En todo caso, ello no podrá saberse hasta dentro de uno o dos años, cuando las excavacions se hayan extendido a zonas del subsuelo de la cueva que aún están inexploradas.
  
Fuente: La Voz de Galicia




terça-feira, 29 de novembro de 2011

Os condes de Lemos e a Cidade do Sol. O filósofo Tommaso Campanella, prisioneiro dos vice-reis galegos em Nápoles




Em agosto de 1599 foi descoberta e abortada na Calábria uma conspiração que visava acabar com o domínio espanhol na Itália meridional. Não foi essa a primeira nem a última vez que se produziu uma tentativa de sublevação nos territórios italianos sujeitos à coroa de Espanha. Em 1523, 1533, 1547 e 1585 já surgiram na Sicília e em Nápoles importantes movimentos insurrecionais. No século XVI, os domínios espanhóis na Itália não eram nenhum exemplo de bem-estar e bom governo. A rapacidade dos governantes, um sistema fiscal feroz e o estado de abandono da agricultura, a indústria e o comércio provocavam um descontentamento popular incessante.
  A desocupação e a miséria propiciaram um enorme incremento da delinquência e o banditismo, sobretudo no sul do país: já estava nos seus inícios a longa e lúgubre história das máfias de Nápoles, a Calábria e a Sicília. A isto sumavam-se as tropelias da Inquisição, introduzida pelas autoridades espanholas, e a violência exercida contra a população pelos terços imperiais, que criam ter tudo permitido na Itália.

Tommaso Campanella, pelo pintor calabrês Mike Arruzza

    Todas estas circunstâncias concorreram para alimentar a conjuração de 1599, entre cujos responsáveis figurava um personagem que chegaria a ser conhecido universalmente: o monge dominicano e filósofo Tommaso Campanella. Nascido em 1568 numa humilde família da vila calabresa de Stilo, Campanella dera desde muito novo mostras da sua poderosa capacidade intelectual. Influído pelo pensador reformista Bernardino Telesio, abandonou o seu convento e publicou uma obra, Philosophia sensibus demonstrata, que foi condenada pela Inquisição. Procurou refúgio em Florência e Pádua, proclamou a necessidade de uma profunda transformação social, política e religiosa e finalmente retornou à Calábria. Lá participou nos preparativos de uma insurreição que pretendia instaurar um regime republicano e igualitário nas terras submetidas à Espanha e talvez também no resto da Itália. A sublevação, cuidadosamente planificada, não chegou a estourar porque dois denunciantes delataram a existência do movimento às autoridades imperiais, que desataram uma repressão atroz. Muitos dos conjurados foram levados a Nápoles a bordo de quatro galés. Dois prisioneiros foram despedaçados vivos durante a travessia com o fim de aterrorizar os outros e forçá-los a confessar. Campanella eludiu a princípio a perseguição, mas foi apresado algum tempo depois quando tentava embarcar para a Sicília. Conduzido a Nápoles, foi torturado durante meses enquanto era julgado por sedição e heresia. Para evitar ser justiçado simulou ter enlouquecido (as leis da época não permitiam executar os dementes) e embora não alcançasse a iludir completamente os juízes, conseguiu ver comutada a pena capital pela prisão perpétua.

  Campanella passou no cárcere os seguintes vinte e seis anos. Durante esse tempo escreveu algumas das suas obras mais conhecidas, entre as quais sobressai A cidade do Sol, descrição de uma sociedade ideal considerada como um precedente do socialismo utópico, ao igual que a República de Platão e a Utopia de Thomas More. Há quem acredite que A cidade do Sol foi uma das fontes de inspiração das comunidades igualitárias criadas pelos missionários jesuítas entre os povos indígenas do Paraguai. Em todo o caso, a obra teve uma influência considerável no pensamento filosófico e político das seguintes centúrias. Outro dos seus livros é uma Apologia de Galiléu na qual defendeu os méritos do grande científico, perseguido na altura pela Inquisição, e avogou pelos direitos da ciência face à hegemonia do poder religioso. O filósofo acabou por saír do cárcere mercê à intercessão do papa Urbano VIII, mas teve que abandonar a Itália por estar um sobrinho seu implicado numa nova conjura contra o domínio espanhol. Viveu os seus últimos anos na França, onde foi muito bem acolhido pelo rei Luís XIII e o cardeal Richelieu, os quais não perderam a ocasião de favorecer um sábio já famoso em toda a Europa que era perseguido pelos seus adversários, os monarcas espanhóis.


Busto do conde Pedro Fernández de Castro em Monforte
  Que relação tem esta história com Monforte de Lemos? Pelo menos uma pouca. Quando Campanella e os seus companheiros organizavam o frustrado levantamento de 1599, a governação dos territórios espanhóis da Itália meridional estava em mãos de um monfortino, Fernando Ruiz de Castro, vice-rei de Nápoles e sexto conde de Lemos. Foi este personagem quem dirigiu a repressão contra os rebeldes calabreses e quem ordenou encarcerar o monge filósofo. Campanella permanecia em prisão quando o sétimo conde de Lemos, Pedro Fernandez de Castro Andrade e Portugal, passou a ser também vice-rei de Nápoles, em 1610. Apesar da sua conhecida afeição pelas letras (foi mecenas, como é bem sabido, de Cervantes, Góngora, Quevedo, Lope de Vega e os irmãos Argensola, entre outros), o conde monfortino não achou conveniente indultar o pensador, quem continuava preso quando Fernandez de Castro terminou o seu mandato na Itália em 1616. Quem sabe em quem estaria a pensar Tommaso Campanella quando escreveu estas palavras num poema composto na sua longa estada em prisão: Habitantes do mundo, volvei os olhos para a inteligência suprema e vereis o abaixamento a que vos reduziu a tirania brutal revestida com o belo manto da nobreza e o valor.


     Publicado originalmente no programa de atos das festas patronais de Monforte de Lemos, agosto 2004.

domingo, 27 de novembro de 2011

December 10: Dried Chestnut Festival in the Courel Mountains (Galicia)

Photo: Alberto López - La Voz de Galicia
  For the last thirteen years the village of Froxán celebrates the Festa da Pisa da Castaña, an ethnographic and gastronomic festival which recreates the ancient method of preparation of dried chestnuts used for centuries in the Serra do Courel, a mountain range in the east of Galicia.
  First, the chestnuts are dried with wood smoke in a stone building called sequeiro (drying place). The dried chestnuts are then stored in a bag and beaten against a log. Finally, the chestnuts are shaked in a kind of winnowing basket called bandoxo in order to detach the skins. You can see the whole process in this video.
  European chestnut trees (Castanea sativa) are very important in the traditional culture of the Serra do Courel. In these mountains are some of  the largest and oldest chestnut forests of Galicia, which are otherwise characterized by high biodiversity. Chestnuts are a main ingredient in local cuisine and chestnut wood is widely used in construction and craftmanship. The region has several small companies that manufacture and sell dried chestnuts,  chestnut jams and chestnut cakes.  
  The Serra do Courel is also the homeland of the great Galician language poet Uxío Novoneyra, whose literary work is largely inspired by the landscapes and traditions of this region.

From: La Voz de Galicia, Fonte do Milagro Cultural Association

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

A new geological and paleontogical museum in Quiroga (Galicia)

Campodola Syncline (Courel Fold), near the new museum


  The opening of the first Galician museum devoted exclusively to geology and paleontology is scheduled for December 2. This museum is located in the municipality of Quiroga (province of  Lugo) and was created with the scientific advice of the Institute of Geology of the University of A Coruña. The new museum is located in the vicinity of the Courel Mountains and the Campodola Syncline (or Courel Fold), which is considered as one of the major sites of geological interest in the Iberian Peninsula.



  The museum has several sections devoted, respectively, to the Campodola Syncline, geological traces of the last glaciation (that are visible especially in the valley of A Seara), Quaternary fauna, Paleolithic settlements and the mining activity developed in this region since Roman times. From the outset, the museum will exhibit collections of minerals and fossils and later will also feature Paleolithic artifacts.


From: La Voz de Galicia, Quiroga City Council

Próxima inauguración del museo de geología y paleontología de Quiroga (Galicia)

Sinclinal de Campodola, cerca del nuevo museo
 Para el 2 de diciembre está prevista la inauguración del primer museo de Galicia dedicado de forma exclusiva a la geología y a la paleontología. Está ubicado en el municipio de Quiroga (provincia de Lugo) y fue creado con el asesoramiento científico del Instituto Universitario de Geología de A Coruña. El nuevo museo se encuentra en las proximidades de la Sierra de Courel y del sinclinal de Campodola, considerado como uno de los parajes de mayor interés geológico de la Península Ibérica, que será declarado próximamente como monumento natural por la Xunta de Galicia.


El museo cuenta con varias secciones, dedicadas respectivamente al sinclinal de Campodola, a las huellas geológicas de la Era Glacial (visibles sobre todo en el valle de A Seara), a la fauna del Cuaternario, a los asentamientos paleolíticos y a la importante actividad minera desarrollada en esta comarca desde los tiempos del Imperio Romano. La nueva instalación museística exhibirá colecciones de minerales y fósiles y más adelante contará también con artefactos paleolíticos.

Fuente: La Voz de Galicia, Ayuntamiento de Quiroga

Próxima abertura do museu de geologia e paleontologia de Quiroga (Galiza)

Sinclinal de Campodola, perto do novo museu
  
    Para o 2 de dezembro está prevista a inauguração do primeiro museu da Galiza dedicado de forma exclussiva à geologia e à paleontologia. Está ubicado no concelho de Quiroga (província de Lugo) e foi criado com o assessoramento científico do Instituto Universitário de Geologia da Corunha. O novo museu encontra-se nas proximidades da Serra do Courel e do sinclinal de Campodola, considerado como uma das paragens de maior interesse geológico da Península Ibérica, que será declarado proximamente como monumento natural pela Junta de Galiza.
   
   O museu conta com varias secções, dedicadas respectivamente ao sinclinal de Campodola, às pegadas geológicas da Era Glacial (visíveis sobretudo no vale da Seara), à fauna do Quaternário, aos povoamentos paleolíticos e à importante actividade mineira desenvolvida nesta comarca desde os tempos do Império Romano. A nova instalação museística exibirá colecções de minerais e fósseis e mais adiante contará também com artefatos paleolíticos.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

A guide to the Romanesque churches of Sober (Ribeira Sacra, Galicia)

   The cultural association Colado do Vento  publishes a guide to the Romanesque heritage of Sober, a  municipality in the province of Lugo. This brochure (16 pages, available only in Galician) describes the medieval churches of the parishes of Bolmente, Canaval, Lobios, Pinol and Proendos.

  The rich artistic symbolism of these monuments was analyzed by the writer and historian Xosé Lois Garcia in his recent book Simboloxía do románico de Sober (in Galician), published by the Ministry of Culture of the Xunta de Galicia.

   Sober medieval churches are just a small part of the vast monumental heritage of the Ribeira Sacra, a cultural-geographic region consisting of twenty municipalities in the provinces of Lugo and Ourense that is characterized by the highest concentration of Romanesque art in Galicia. A map published by the Ecomuseum of Arxeriz (municipality of O Saviñao) indicates the main attractions of this great historical and artistic whole, strongly linked to an ancient wine tradition, which has already been proposed for the list of UNESCO World Heritage.

From: O Colado do Vento, Ecomuseo de Arxeriz, La Voz de Galicia

Una guía del patrimonio románico de Sober (Ribeira Sacra, Galicia)

  La asociación cultural O Colado do Vento presentó una edición digital renovada de una guía del patrimonio románico del municipio de Sober, en la provincia de Lugo. La publicación (de 16 páginas, solo disponible en gallego) describe las iglesias medievales de las parroquias de Bolmente, Canaval, Lobios, Pinol y Proendos.

   La rica simbología artística de estos monumentos fue analizada por el escritor e historiador Xosé Lois García en su reciente libro Simboloxía do románico de Sober (en gallego), publicado por la Consellería de Cultura de la Xunta de Galicia.

     Las iglesias medievales de Sober son solo una pequeña parte del vasto patrimonio monumental de la Ribeira Sacra, una región geográfico-cultural formada por veinte municipios de las provincias de Lugo y Ourense que se caracteriza por poseer la mayor concentración de arte románico de Galicia. Un mapa editado por el Ecomuseo de Arxeriz (municipio de O Saviñao) indica los principales puntos de interés de este gran conjunto histórico y artístico, fuertemente vinculado a la vieja tradición vitivinícola local, que ya ha sido propuesto para la lista del Patrimonio Mundial de la Unesco. 

Fuentes: O Colado do Vento, Ecomuseo de Arxeriz, La Voz de Galicia

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Um guia do património românico de Sober (Ribeira Sacra, Galiza)



  A associação cultural O Colado do Vento apresentou uma edição digital renovada de um guia do patrimônio românico do concelho de Sober. A publicação (de 16 páginas, só disponível em galego) descreve as igrejas medievais das freguesias de Bolmente, Canaval, Lóbios, Pinol e Proendos.

  A rica simbologia artística destes monumentos foi analisada pelo escritor e historiador Xosé Lois Garcia no seu recente livro Simboloxia do románico de Sober (em galego), publicado pela Conselharia de Cultura da Junta de Galiza.

     As igrejas medievais de Sober são apenas uma pequena parte do vasto património monumental da Ribeira Sacra, uma região geográfico-cultural formada por vinte concelhos das províncias de Lugo e Ourense que se caracteriza por possuir a maior concentração de arte românica da Galiza. Um mapa editado pelo Ecomuseu de Arxeriz (concelho do Saviñao) indica os principais pontos de interesse deste grande conjunto histórico e artístico, fortemente vinculado à velha tradição vitivinícola local, que já tem sido proposto para a lista do Património Mundial da Unesco.  

Fontes: O Colado do Vento, Ecomuseu de Arxeriz, La Voz de Galicia





domingo, 6 de novembro de 2011

Exploración de la laguna subterránea de Ceza (Serra do Courel)

En el otoño de 2011 se cumple un año desde la última exploración del lago subterráneo de la cueva de Ceza, una de las numerosas cavidades kársticas de la Sierra de O Courel (Galicia). Buceadores de Axena (Asociación Xuvenil para o Estudo da Natureza) intentaron llegar al fondo de esta sima inundada, todavía muy mal conocida. El lago fue explorado por primera vez en 1995 por el Grupo de Investigación y Espeleología (GIPE). En 1996, el Grupo Espeleológico Ártabros realizó un estudio más amplio del lago, que recibió el nombre de esta asociación: GESA.
Los buceadores de Axena alcanzaron una profundidad de trece metros bajo  la superficie y no lograron divisar el fondo, ya que el agua (9 ° C) no tardó en enturbiarse. Según su estimación, el pozo tiene una profundidad de al menos veinte metros. La exploración se puede ver en este breve documental.
Ninguna de las exploraciones realizadas hasta el momento llegó a detectar rastros de actividad biológica en la laguna. En opinión de los espeleólogos, estas aguas podrían albergar quinorrincos o alguna otra especie propia de de los ecosistemas acuáticos subterráneos.

Fuentes: Axena, La Voz de Galicia

sábado, 5 de novembro de 2011

Exploração da lagoa subterrânea de Ceza (Serra do Courel)

No outono de 2011 completa-se um ano sobre a última exploração da lagoa subterrânea da caverna de Ceza, uma das numerosas cavidades cársticas da Serra do Courel (Galiza). Mergulhadores da Axena (Associação Juvenil para o Estudo da Natureza) tentaram atingir o fundo desta gruta inundada, ainda muito mal conhecida, explorada pela primeira vez em 1995 pelo Grupo de Investigações e Práticas Espeleológicas (GIPE). Em 1996, o Grupo Espeleológico Ártabros levou a cabo uma exploração mais demorada da lagoa, que recebeu o nome desta associação: GESA.
Os mergulhadores da Axena atingiram uma profundidade de treze metros por debaixo da superfície e não chegaram a avistar o fundo, pois as águas (9º C) não tardaram a tornar-se barrentas. Segundo a sua apreciação, o poço tem quando menos uma profundidade de vinte metros. A exploração pode ver-se neste breve documentário.
Nenhuma das explorações realizadas até agora chegou a detectar rastos de actividade biológica na lagoa. Na opinião dos espeleólogos, estas águas poderiam albergar quinorrincos ou alguma outra espécie aquática própria dos ecossistemas subterrâneos.



Fontes: Axena, La Voz de Galicia

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Visita en 3d a la cueva de Marsoulas (Alto Garona, Francia)

 La base de datos Ariane ofrece una sorprendente  visita virtual a la cueva de Marsoulas, situada en el departamento francés de Alto Garona, en la región occitana de Mediodía-Pirineos. Conocida desde 1883, es la primera cueva pintada del Paleolítico Superior descubierta en los Pirineos. Es una pequeña cavidad de solo 50 metros de longitud que conserva importantes vestigios de las culturas Magdaleniense, Auriñaciense y Aziliense. Fue estudiada por Henri Breuil (1877-1961), llamado "el papa de la Prehistoria", y por Émile Cartailhac (1845-1921), pioneros en la investigación del arte paleolítico.

Visita em 3d à caverna de Marsoulas (Alta Garona, França)

A base de dados Ariane oferece uma surpreendente visita virtual à caverna de Marsoulas, sita no departamento francês de Alta Garona, na região occitana de Meio-Dia-Pirenéus. Conhecida desde 1883, é a primeira gruta pintada do Paleolítico Superior descuberta nos Pirenéus. É uma pequena cavidade de apenas 50 metros de longitude que conserva importantes vestígios das culturas Magdaleniana, Aurignaciana e Aziliana. Foi estudada por Henri Breuil (1877-1961), chamado "o papa da Pré-história", e por Émile Cartailhac (1845-1921), pioneiros na investigação da arte paleolítica.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Duas minas de ouro romanas entram na lista do património arqueológico da Galiza



Duas minas de ouro romanas de entre os séculos I e II, situadas no concelho de Ribas de Sil (província de Lugo) foram incluídas no inventário oficial da Direcção Geral do Património Cultural da Junta de Galiza.

Uma delas, descoberta em datas muito recentes, é uma galeria de exploração de em torno a 130 metros de longitude escavada nun monte da Serra da Moá, sobre a margem esquerda do rio Sil, tributário do Minho.

A outra mina, distante da anterior perto de 200 metros, embora não estivesse cadastrada, é muito conhecida na zona e recebe a denominação tradicional de Covallón (covalhom, grande buraco). Trata-se de um espectacular exemplo de mineração aurífera a céu aberto praticada com a técnica de ruina montium, como as famosas minas de Las Médulas (na província castelhana de Leão), não muito longe de Ribas de Sil.

As minas do Covallón encontram-se numa zona particularmente abundante em sítios arqueológicos relacionados com a mineração aurífera romana, que abrange os municípios de Ribas de Sil, Quiroga, Folgoso do Courel e A Pobra do Brollón. Nas redondezas há sítios como as galerias mineiras de Montefurado e Paradaseca (Quiroga) e as minas da Toca, Torúbio, Millares e Romeor (Folgoso do Courel).

No município de Ribas de Sil existe um percurso pedestre -a Rota do Ouro- que discorre por várias minas da época romana, nas proximidades do Covallón.


Fonte: La Voz de Galicia

Dos minas de oro romanas ingresan en el inventario arqueológico de Galicia


Dos minas de oro romanas de entre los siglos I y II situadas en el municipio de Ribas de Sil (Lugo) acaban de ser incluidas en el inventario oficial de la Dirección Xeral do Patrimonio Cultural de la Xunta de Galicia.
Una de ellas, descubierta en fechas muy recientes, es una galería de explotación de unos 130 metros de longitud excavada en un monte de la Serra da Moá, sobre la margen izquierda del río Sil.
La otra mina, situada a unos 200 metros de la anterior, aunque hasta ahora tampoco había sido inventariada, es muy conocida en la zona y se la denomina tradicionalmente como O Covallón. Se trata de un espectacular ejemplo de minería aurífera a cielo abierto realizada con la técnica de ruina montium, como las famosas minas de Las Médulas (León), no muy lejos de Ribas de Sil.
Las minas de O Covallón se encuentran en una zona particularmente abundante en yacimientos arqueológicos relacionados con la minería aurífera romana, que abarca los municipios de Ribas de Sil, Quiroga, Folgoso do Courel y A Pobra do Brollón. En las proximidades se hallan sitios como los túneles mineros de Montefurado y Paradaseca (Quiroga) y las minas de A Toca, Torubio, Millares y Romeor (Folgoso do Courel.
En el municipio de Ribas de Sil existe una ruta de senderismo -la Ruta del Oro- que discurre por varios yacimientos mineros romanos, en las cercanías de O Covallón.

Fuente: La Voz de Galicia

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

"Virgens descuidadas". Fotocolagens de Roberto González no Pazo de Tor (Monforte)

O pintor e artista multimídia galego Roberto González Fernández (Monforte de Lemos, 1948), expõe na sua cidade natal "Virgens descuidadas", uma série de fotocolagens sobre a violência contra a mulher. A exposição pode ver-se até o 11 de dezembro no Museo do Pazo de Tor, pertencente à Rede Museística Provincial da Deputação de Lugo.

Fonte: La Voz de Galicia

"Neglected Virgins". Roberto González exhibition at the Pazo de Tor Museum (Monforte de Lemos)


The painter and multimedia artist Roberto González Fernández (Monforte de Lemos, 1948) shows in his hometown "Neglected Virgins", a series of photo-collages about domestic abuse.Until December 11 at the Pazo de Tor Museum, belonging to the Rede Museística Provincial of the Diputación of Lugo.

From: La Voz de Galicia

Roberto González expone su serie "Vírgenes descuidadas" en el Pazo de Tor (Monforte)


El pintor y artista multimedia Roberto González Fernández (Monforte de Lemos, 1948)expone en su ciudad natal "Vírgenes descuidadas", una serie de fotocolajes sobre la violencia machista. La exposición puede verse hasta el 11 de diciembre en el museo del Pazo de Tor, perteneciente a la Rede Museística Provincial de la Diputación de Lugo.

Fuente: La Voz de Galicia

domingo, 30 de outubro de 2011

Decifram o ADN humano mais antigo da Galiza


Cientistas do Instituto Universitário de Geologia da Universidade da Corunha decifram o ADN dos mais antigos restos humanos encontrados até agora na Galiza. O fóssil, de entre 8.000 e 10.000 anos de idade, foi descoberto há dois anos na Cova do Uro (Serra do Courel). Os pesquisadores esperam que a análise genética desses restos, que continuará durante os próximos meses, permita obter dados de grande interesse sobre as antigas populações do noroeste da Península Ibérica e suas possíveis relações filogenéticas com outros grupos humanos que habitaram o continente durante a transição do Paleolítico ao Neolítico.

Fonte: La Voz de Galicia