Representação da história geológica da Galiza no museu de Quiroga |
Em 2 de dezembro de 2014 completa-se o terceiro ano sobre a abertura do museu de geologia e paleontologia de Quiroga, que era na altura –e continua a ser hoje– o único da Galiza no seu gênero. O centro foi criado por iniciativa da câmara municipal de Quiroga com o assessoramento científico do instituto geológico Isidro Parga Pondal, pertencente à Universidade da Corunha.
Coleção de minerais do museu (Foto: Alberto López) |
Uma boa parte do museu está dedicada à divulgação do patrimonio geológico da Serra do Courel, que compreende uma das formações mais singulares da Península Ibérica –o sinclinal de Campodola-Leixazós–, numerosas cavernas cársticas e pegadas dos glaciares que existiram na zona durante a última Idade do Gelo. Nesta parte do museu exibe-se uma ampla coleção de minerais próprios da Serra do Courel, o vale de Quiroga e os territórios vizinhos.
Réplica de um esqueleto de Ursus spelaeus (Foto: Alberto López) |
Outra seção, centrada na história paleontológica da região, alberga uma réplica em tamanho natural de um esqueleto de urso das cavernas (Ursus spelaeus) construída com ossos reais de diferentes exemplares fósseis. É a única reprodução completa de uma ossamenta desta espécie extinta que existe na Galiza e uma das muito poucas que é possível ver em todo o Estado espanhol.
O museu conta igualmente com uma seção dedicada à história da evolução humana no noroeste ibérico e tem previsto exibir uma coleção de indústrias do Paleolítico Inferior que foram descobertas na zona em tempos recentes. Outra área do museu conta a longa história da atividade mineira da zona, onde em diversas épocas foram exploradas minas e pedreiras de ouro, ferro, antimônio e ardósia.
O museu conta igualmente com uma seção dedicada à história da evolução humana no noroeste ibérico e tem previsto exibir uma coleção de indústrias do Paleolítico Inferior que foram descobertas na zona em tempos recentes. Outra área do museu conta a longa história da atividade mineira da zona, onde em diversas épocas foram exploradas minas e pedreiras de ouro, ferro, antimônio e ardósia.
O museu serve aliás de ponto de partida para visitar as paragens de maior interesse geológico da zona, como o sinclinal de Campodola –situado a nove quilómetros– e a lagoa glaciar da Lucenza.