Mostrando postagens com marcador Paleontologia. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Paleontologia. Mostrar todas as postagens

sábado, 29 de novembro de 2014

Parentesco genético entre os ursos das cavernas de Cova Eirós (Galiza) e a gruta de Chauvet (França)

Ursus spelaeus (Museu de Quiroga). Foto Alberto López - La Voz de Galicia

 As pesquisas sobre a fauna fóssil do Quaternário das serras orientais galegas que leva atualmente a cabo o Instituto de Geologia Isidro Parga Pondal, da Universidade da Corunha, puseram em relevo a existência de uma ligação genética entre as populações de urso das cavernas (Ursus spelaeus) da Galiza e da França. Mais especificamente, entre os ursos que viveram em determinadas épocas do Pleistoceno em Cova Eirós (Triacastela, província de Lugo) e a caverna de Chauvet (departamento de Ardèche). As análises de ADN fóssil provaram que estes animais pertenciam à mesma linhagem genética, apesar de terem vivido em áreas geográficas muito afastadas
                            .
Mandíbulas de Ursus spelaeus achadas em cavernas galegas
 Este relacionamento genético foi detetado em fósseis de urso das cavernas encontrados na jazida de Cova Eirós (que, de acordo com a datação por radiocarbono, têm uma antiguidade de entre 28.000 e 31.0000 anos) e outros fósseis de similar cronologia encontrados na caverna francesa.
    Os ursos de Cova Eirós mostram uma maior similitude genética com os da gruta de Chauvet do que com os fósseis descobertos em locais próximos das montanhas do leste da Galiza, como as cavernas de Linhares e Ceza (nas serras do Courel e Ancares), cuja idade oscila entre 38.000 e 48.000 anos. Por enquanto, porém, não é possível aprofundar muito neste estudo comparativo, porque na caverna de Chauvet, onde as condições de acesso são muito restritas, só se pôde extrair e analisar até agora um número muito reduzido de amostras de fósseis.


Distribuição geográfica do urso das cavernas
Os pesquisadores acreditam que a ligação genética entre os ursos de Cova Eirós e  Chauvet indica a existência de movimentos migratórios desta espécie entre o norte da Península Ibérica e outras regiões da Europa. Os ursos  deslocaram-se provavelmente do sul da França para a Galiza ao longo da faixa litoral do mar Cantábrico, seguindo uma rota que já foi constatada em outras espécies. Essas migrações parecem ter sido comuns nos períodos mais frios da última Idade Glacial, quando grandes áreas do continente estavam cobertas de gelo, o que obrigaria os animais de muitas espécies a migrar para o sul em busca de territórios mais aptos para a sobrevivência.

Reconstituição do Ursus spelaeus por Sergio de la Rosa
 Na jazida de Cova Eirós descobriram-se também fósseis de outras espécies, como o leão das cavernas, o urso pardo, o rinoceronte e o lince, além de veados, camurças e bovídeos. O local tornou-se particularmente conhecido nos últimos anos devido às importantes descobertas arqueológicas realizadas no quadro do projeto Ocupações humanas durante o Pleistoceno da bacia média do Minho. A caverna de Chauvet é um dos sítios arqueológicos mais importantes do Paleolítico europeu, devido principalmente ao fato de conter um dos conjuntos de pinturas rupestres mais antigos e ricos do mundo, e foi recentemente popularizada pelo filme de Werner Herzog Caverna dos sonhos esquecidos.



Fontes: Instituto Universitario de Geologia da Corunha, La Voz de Galicia

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Terceiro aniversário do único museu de geologia e paleontologia da Galiza

Representação da história geológica da Galiza no museu de Quiroga
  


Em 2 de dezembro de 2014 completa-se o terceiro ano sobre a abertura do museu de geologia e paleontologia de Quiroga, que era na altura –e continua a ser hoje– o único da Galiza no seu gênero. O centro foi criado por iniciativa da câmara municipal de Quiroga com o assessoramento científico do instituto geológico Isidro Parga Pondal, pertencente à Universidade da Corunha. 





 
Coleção de minerais do museu (Foto: Alberto López)

 Uma boa parte do museu está dedicada à divulgação do patrimonio geológico da Serra do Courel, que compreende uma das formações mais singulares da Península Ibérica –o sinclinal de Campodola-Leixazós–, numerosas cavernas cársticas e pegadas dos glaciares que existiram na zona durante a última Idade do Gelo. Nesta parte do museu exibe-se uma ampla coleção de minerais próprios da Serra do Courel, o vale de Quiroga e os territórios vizinhos.




Réplica de um esqueleto de Ursus spelaeus (Foto: Alberto López)
Outra seção, centrada na história paleontológica da região, alberga uma réplica em tamanho natural de um esqueleto de urso das cavernas (Ursus spelaeus) construída com ossos reais de diferentes exemplares fósseis. É a única reprodução completa de uma ossamenta desta espécie extinta que existe na Galiza e uma das muito poucas que é possível ver em todo o Estado espanhol.
   O museu conta igualmente com uma seção dedicada à história da evolução humana no noroeste ibérico e tem previsto exibir uma coleção de indústrias do Paleolítico Inferior que foram descobertas na zona em tempos recentes. Outra área do museu conta a longa história da atividade mineira da zona, onde em diversas épocas foram exploradas minas e pedreiras de ouro, ferro, antimônio e ardósia.

    O museu serve aliás de ponto de partida para visitar as paragens de maior interesse geológico da zona, como o sinclinal de Campodola –situado a nove quilómetros– e a lagoa glaciar da Lucenza.



segunda-feira, 17 de junho de 2013

O primeiro mamute descoberto na Galiza (1961)

Dente molar do mamute de Buxán (Foto: Xoán A. Soler - La Voz de Galicia)
Em 1961 foram descobertos em uma pedreira do concelho do Íncio (província de Lugo) os primeiros restos fósseis de mamute encontrados na Galiza. O achado produziu-se de um modo fortuíto no lugar de Buxán, durante as tarefas de extração de rocha calcária para uma fábrica de cimento da antiga empresa Cementos del Noroeste, hoje pertencente à multinacional portuguesa Cimpor. Os restos apareceram misturados com argila no interior de uma fenda rochosa. O chefe da pedreira, Ramón Pedreño, compreendeu que deviam pertencer a uma espécie extinta de grande porte e comunicou a descoberta ao geólogo Isidro Parga Pondal, accionista da empresa cimenteira. Ao examinar as peças, o cientista constatou que se tratava de um conjunto de dentes e fragmentos de osso de um mamute.

Mammuthus primigenius - Ilustração de Mauricio Antón
Os restos fósseis achados na pedreira de Buxán consistem em um molar inferior direito quase inteiro, de 19,5 centímetros de comprimento e 14 de largura, e um pedaço de molar inferior esquerdo, de 8 centímetros de comprimento e 18 de largura. No local também apareceram duas vértebras fragmentadas, um pedaço de osso longo e pequenos fragmentos ósseos não identificados. No estudo das peças participou o paleontólogo Emiliano Aguirre, quem anos mais tarde seria o primeiro diretor das escavações das célebres jazidas paleolíticas da Serra de Atapuerca. Os pesquisadores  concluíram que os restos pertenciam a um mamute lanoso (Mammuthus primigenius). Desde então não se descobriram mais vestígios desta espécie na Galiza. O fóssil de Buxán continua sendo o animal de maior tamanho, de qualquer época, encontrado no noroeste da Península Ibérica.

Woolly mammoth: Secrets from the Ice (Documentário da BBC - 2012)
 Os restos do mamute de Buxán conservam-se no Museu de História Natural Luis Iglesias, pertencente à Universidade de Santiago de Compostela. Desconhece-se a sua antiguidade exacta, pois até agora não se realizou com eles uma datação radiométrica. Cabe supor, porém, que datam de um dos períodos mais frios do Pleistoceno. Um estudo publicado pelos paleontólogos Diego Álvarez-Lao e Nuria García na revista Quaternary Science Reviews explica que a presença de espécies como o mamute lanoso, o rinoceronte lanoso e a rena na Península Ibérica não foi constante, mas que se regista apenas nos episódios de frio más intenso da Idade do Gelo. Durante esses períodos, os animais adaptados ao clima glacial veriam-se obrigados a migrar para o sul para sobreviverem, pois as camadas de gelo que então cobriam vastas regiões do centro e do norte de Europa não lhes permitiam encontrar pastagens. No sul do continente conviveram com espécies como o veado, a corça e o javali, mais próprias dos climas temperados.

terça-feira, 30 de abril de 2013

Fósseis da Era Paleozoica nas ruínas do castelo de Carbedo (Serra do Courel, Galiza)


Ruínas do castelo de Carbedo (Foto Roi Fernández)
 As ruínas do lendário castelo de Carbedo sempre foram um dos lugares mais emblemáticos e populares da Serra do Courel, no extremo leste da Galiza. Muito menos conhecido é o fato de que ao pé da antiga fortaleza —construída em algum momento incerto da Baixa Idade Média— se conservam testemunhos de épocas incomparavelmente mais velhas. As rochas em que se assenta o castelo contêm fósseis de pequenos animais que viveram no Cambriano Inferior, há entre 530 e 515 milhões de anos.
  
Antiga moeda de 100 pesetas sobre rastos de arqueociatos
  A descoberta destes fósseis não é nova, mas é praticamente desconhecida fora dos círculos científicos. A existência da jazida foi dada a conhecer em um estudo dos geólogos Thilo Bechstädt e A. Russo publicado na Revista de la Sociedad Geológica de España em 1994. O castelo de Carbedo é mencionado erroneamente neste estudo como Carredo. Este não é o único lugar da serra onde os pesquisadores acharam pegadas biológicas dessa fase do Paleozoico. O trabalho de Bechstädt e Russo apresenta os resultados de uma investigação realizada na zona situada entre as localidades de Visunha e Pedrafita do Courel, onde aflora a chamada Formação Vegadeo, um vasto conjunto de rochas calcárias e dolomíticas que foi identificado pela primeira vez pelo geólogo francês Charles Barrois no século XIX. Os autores do estudo também descobriram fósseis do mesmo tipo perto das aldeias de Moreda e Visunha.

Alguns tipos de arqueociatos (Wikimedia Commons)
Os fósseis encontrados nestes lugares não são muito reconhecíveis à primeira vista, já que eles não têm conchas, pinças ou outras estruturas que permitam distingui-los com facilidade. Alguns deles são arqueociatos, uns pequenos animais de forma cónica ou cilindro-cónica e vários centímetros de comprimento que alguns cientistas incluem na família dos poríferos ou esponjas, enquanto para outros constituem um grupo separado. Estas criaturas estavam presentes em grande parte do planeta e seus fósseis foram localizados em todos os continentes. Apesar dessa expansão, já estavam extintos no Cambriano Médio, entre dez e quinze milhões de anos depois de terem aparecido.
    Os outros fósseis presentes na jazida pertencem ao grupo dos calcimicróbios, uns organismos microscópicos que se agrupavam em grandes colônias, formando os recifes de coral mais antigos que se conhecem. Tal como acontece na Serra do Courel, os arqueociatos e os calcimicróbios aparecem normalmente associados nos depósitos fossilíferos dessa época. Tudo indica que esses organismos viviam em plataformas de águas rasas —charcas ou lagoas— localizadas nas margens continentais. Os arqueociatos são de particular interesse para os cientistas porque eles experimentaram grandes transformações evolutivas —o que ajuda a reconhecer as diferentes fases bioclimáticas que ocorreram durante esse período geológico— e seus fósseis são muito úteis para determinar onde estavam os limites dos antigos continentes  e mares. Sua presença no castelo de Carbedo indica que, embora este lugar fique agora a 930 metros acima do nível do mar, as rochas em que assenta se formaram nas margens do oceano. Durante o Cambriano Inferior, grande parte das terras emergidas estavam agrupadas no supercontinente Gondwana. Os terrenos que atualmente constituem a Serra do Courel estavam no extremo norte dessa antiga massa continental.
   
Sinclinal do Courel (Foto Alberto López)
 Os fósseis de Carbedo pertencem a uma época muito mais antiga que aquela que viu nascer o monumento geológico mais conhecido e espetacular da Serra dol Courel, o grande sinclinal de Campodola-Leixazós. Esta estrutura configurou-se durante o Carbonífero, há entre 324 e 305 milhões de anos. Os quartzitos e as ardósias que o compõem datam do Ordoviciano (488-468 milhões de anos). Nas primeiras fases do Cámbrico, o período que precedeu ao Ordoviciano, produziu-se a grande explosão biológica, isto é, a rápida aparição —em termos de tempo geológico— de uma enorme quantidade de organismos multicelulares complexos. Ainda não se encontrou uma explicação unificada para esta multiplicação das espécies, que mudou a história da evolução.


segunda-feira, 29 de abril de 2013

Fósiles de la Era Paleozoica en las ruinas del castillo de Carbedo (Sierra del Courel, Galicia)

Ruinas del castillo de Carbedo (Foto Roi Fernández)
Las ruinas del legendario castillo de Carbedo son desde siempre uno de los parajes más emblemáticos y populares de la Sierra del Courel, en el límite oriental de Galicia. Mucho menos conocido es el hecho de que al pie de la vieja fortaleza —construida en un momento impreciso de la Baja Edad Media— se conservan testimonios de épocas incomparablemente más antiguas. Las rocas en las que se asienta el castillo contienen fósiles de pequeños animales que vivieron en el Cámbrico Inferior, hace entre 530 y 515 millones de años. 
  
Rastros de arqueociatos junto a una antigua moneda de 100 pesetas
  El descubrimiento de estos fósiles no es nuevo, pero es prácticamente desconocido fuera de los círculos científicos. El yacimiento fue dado a conocer en un estudio de los geólogos Thilo Bechstädt y A. Russo publicado en la Revista de la Sociedad Geológica de España en 1994. El castillo de Carbedo es mencionado erróneamente en este estudio como Carredo. No es este el único lugar de la sierra donde los investigadores encontraron rastros biológicos de esa etapa del Paleozoico. El trabajo de Bechstädt y Russo presenta los resultados de una investigación realizada en la zona situada entre las localidades de Visuña y Pedrafita do Courel, donde aflora la llamada Formación Vegadeo, un vasto conjunto de rocas calizas y dolomíticas que fue identificado por primera vez por el geólogo francés Charles Barrois en el siglo XIX. Los autores del estudio también encontraron fósiles del mismo tipo cerca de los pueblos de Moreda y Visuña.

Algunos tipos de arqueociatos (Wikimedia Commons)
Los fósiles hallados en estos lugares no son muy reconocibles a simpe vista, ya que no poseen conchas, pinzas u otras estructuras que permitan distinguirlos con facilidad. Una parte de ellos son arqueociatos, unos pequeños animales de forma cónica o cilindro-cónica y de varios centímetros de longitud que algunos científicos incluyen en la familia de los poríferos o esponjas, mientras que para otros constituían un grupo separado. Estas criaturas estaban presentes en gran parte del planeta y sus fósiles se han podido localizar en todos los continentes. Pese a esta propagación, ya estaban extinguidos en el Cámbrico Medio, entre diez y quince millones de años después de haber aparecido.
    Los demás fósiles del yacimiento pertenecen al grupo de los calcimicrobios, unos organismos microscópicos que se asociaban en grandes colonias, formando los arrecifes coralinos más antiguos que se conocen. Al igual que ocurre en la Sierra del Courel, los arqueociatos y los calcimicrobios aparecen normalmente asociados en los yacimientos de fósiles de esa época. Todo indica que estos organismos vivían en plataformas de aguas someras —charcas o lagunas— situadas en los bordes continentales. Los arqueociatos son de especial interés para los científicos porque experimentaron importantes transformaciones evolutivas —lo que ayuda a reconocer las diferentes etapas bioclimáticas que se sucedieron durante ese periodo geológico— y sus fósiles son muy útiles para determinar dónde se encontraban los límites de los antiguos continentes y mares. Su presencia en el castillo de Carbedo indica que aunque este lugar se halla ahora a 930 metros de altura sobre el nivel del mar, las rocas en las que se levanta se formaron a orillas del océano. Durante el Cámbrico Inferior, gran parte de las tierras emergidas se agrupaban en el supercontinente Gondwana. Lo que es ahora la Sierra del Courel se encontraba en el límite norte de esta antigua masa continental.
   
Sinclinal del Courel (Foto Alberto López)
 Los fósiles de Carbedo pertenecen a una época mucho más antigua que la que vio nacer el monumento geológico más conocido y espectacular de la Sierra del Courel, el gran sinclinal de Campodola-Leixazós. Esta estructura se configuró durante el Carbonífero, entre hace 324 y 305 millones de años. Las cuarcitas y pizarras que lo conforman datan del Ordovícico (488-468 millones de años). En las primeras etapas del Cámbrico, el periodo que precedió al Ordovícico, se produjo lo que se conoce como gran explosión biológica, es decir, la rápida aparición —en términos de tiempo geológico— de una enorme cantidad de organismos multicelulares complejos. Todavía no se ha encontrado una explicación unitaria a esta multiplicación de especies, que cambió la historia de la evolución.


quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Próxima abertura do museu de geologia e paleontologia de Quiroga (Galiza)

Sinclinal de Campodola, perto do novo museu
  
    Para o 2 de dezembro está prevista a inauguração do primeiro museu da Galiza dedicado de forma exclussiva à geologia e à paleontologia. Está ubicado no concelho de Quiroga (província de Lugo) e foi criado com o assessoramento científico do Instituto Universitário de Geologia da Corunha. O novo museu encontra-se nas proximidades da Serra do Courel e do sinclinal de Campodola, considerado como uma das paragens de maior interesse geológico da Península Ibérica, que será declarado proximamente como monumento natural pela Junta de Galiza.
   
   O museu conta com varias secções, dedicadas respectivamente ao sinclinal de Campodola, às pegadas geológicas da Era Glacial (visíveis sobretudo no vale da Seara), à fauna do Quaternário, aos povoamentos paleolíticos e à importante actividade mineira desenvolvida nesta comarca desde os tempos do Império Romano. A nova instalação museística exibirá colecções de minerais e fósseis e mais adiante contará também com artefatos paleolíticos.

domingo, 30 de outubro de 2011

Decifram o ADN humano mais antigo da Galiza


Cientistas do Instituto Universitário de Geologia da Universidade da Corunha decifram o ADN dos mais antigos restos humanos encontrados até agora na Galiza. O fóssil, de entre 8.000 e 10.000 anos de idade, foi descoberto há dois anos na Cova do Uro (Serra do Courel). Os pesquisadores esperam que a análise genética desses restos, que continuará durante os próximos meses, permita obter dados de grande interesse sobre as antigas populações do noroeste da Península Ibérica e suas possíveis relações filogenéticas com outros grupos humanos que habitaram o continente durante a transição do Paleolítico ao Neolítico.

Fonte: La Voz de Galicia