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quarta-feira, 5 de junho de 2013

A arte da guerra, primeira edição em língua galega de uma obra clássica da cultura chinesa

Em 2013, a editora Teófilo Edicións publicou a primera edição completa em língua galega de A arte da guerra (孫子兵法) uma das mais célebres obras da cultura clássica chinesa. A tradução foi realizada por Xulio Ríos, diretor do Instituto Galego de Análise e Documentação Internacional (IGADI), com a supervisão de Yan Linchang, Hu Min, Ánxelo Gonzalves Vicente, Wei Ling e Zhu Wenjun. Trata-se de uma edição bilingue que inclui também o texto original chinês atribuído a Sun Tzu (孙武 ou 孫武, Sūn Wǔ em pinyin, grafado nesta tradução como Sun Zi), considerado como o tratado de estratégia militar mais antigo do mundo. A obra parece ter sido escrita no século V a.C., durante o Período dos Reinos Combatentes.



 A arte da  guerra começou a ser traduzida para as línguas ocidentais a partir do século XVIII, mas as primeiras versões tidas por fidedignas datam do século XX. Desde 1995 existe uma edição em português, publicada originalmente no Brasil por Caio Fernando Abreu e Miriam Paglia. 

quarta-feira, 1 de maio de 2013

Contos populares da Irlanda em tradução galega

Tris Tram, uma pequena editora com sede em Lugo (Galiza), publicou em 1999 Contos populares irlandeses, uma edição em galego das histórias tradicionais compiladas em 1892 por Joseph Jacobs em seu livro Celtic Fairy Tales
 O livro de Jacobs contém 26 contos recolhidos por vários folcloristas entre as populações de língua gaélica da Irlanda e da Escócia. O livro editado por Tris Tram contém catorze contos de origem irlandesa: Connla and the Fairy Maiden [Connla e a fada], Guleesh, The Field of Boliauns [A leira dos nabos], The Horned Women [As mulheres dos cornos], Hudden and Dudden and Donald O'Neary [Hudden, Dudden e Donald O'Neary], The Story of Deirdre [A história de Deirdre], Munachar and Manachar [Munachar e Manachar], King O'Toole and his Goose [O rei O'Toole e o seu ganso], Jack and his Comrades [Jack e os seus camaradas], The Shee An Gannon and the Gruagach Gaire [Shee An Gannon e Gruagach Gaire], A Legend of Knockmany [Uma lenda de Knockmany], Fair, Brown, and Trembling [Bela, parda e tremente], Jack ans his Master [Jack e o seu amo] e The Story-Teller at Fault [O contador de histórias ao que não lhe ocorria nada].  

Tram Tris também publicou em 1996 o livro Contos celtas, uma antologia de contos populares da Irlanda, da Escócia, do País de Gales, da Ilha de Man, da Ilha de Wight e da Bretanha. Este volume inclui os contos irlandeses Fior Usga e The Spirit Horse [O cavalo encantado], de Thomas Crofton Croker (do livro Fairy Legends and Traditions of the South of Ireland, 1825-27), e The Soul Cages [As gaiolas de almas], de Thomas Keightley (do livro The Fairy Mythology, 1850-1870).


Contos populares irlandeses. Joseph Jacobs. Tradução da Equipa Tris Tram (Editorial Tris Tram, Lugo 1999. ISBN: 84-89377-22-7)
Contos celtas. VV.AA. Tradução da Equipa Tris Tram (Editorial Tris Tram, Lugo 1996. ISBN: 84-89377-03-0)

terça-feira, 23 de abril de 2013

«Flores e lenha», narrativa chinesa em língua galega

Capa da edição original de Flores e lenha

Temos que aceitar que a China é um mundo diferente, e cada dia sabe melhor que assim é quem dela se ocupa, mas não temos por que renunciar a perguntar-lhe o que à Humanidade lhe preocupa.

Com esta premissa, o escritor e tradutor Fernando Pérez-Barreiro Nolla deu ao prelo em 1982 o volume Flores e lenha, a primeira antologia de narrativa contemporânea chinesa publicada em língua galega. O livro recolhe contos de sete autores do século XX traduzidos diretamente do chinês: Lu Xun (鲁迅), Ba Jin (巴金), Lao She (舒庆春), Zhao Shuli (赵树理), Hao Ran (浩然 ), Lu Xinhua (吕新华) e Lu Jun Chao (陆俊超). O título da coletânea foi tirado de uma frase escrita por Mao Zedong em 1942: «A necessidade primordial não são mais flores no brocado mas lenha em meio da nevada». A obra não pretende apenas mostrar um panorama da literatura chinesa moderna. «A seleção dos autores responde a uma combinação de mérito literário e representatividade», diz a esse respeito o antólogo e tradutor. Os textos também foram escolhidos com o intuito de apresentar uma visão plural da  história recente da China através dos olhos dos seus escritores.


Cada uma das narrativas reunidas em Flores e lenha é precedida de um prefácio em que o autor da antologia apresenta uma breve biografia dos respetivos autores, uma introdução geral à sua obra e algumas considerações sobre o seu papel na literatura chinesa e a sua relação com os acontecimentos sociais e políticos da época em que viveram. O período histórico refletido neste conjunto de textos vai dos últimos anos do Império Chinês até o governo de Hua Guofeng, isto é, a própria época em que foi editada a antologia. O livro inclúi o célebre conto Cicatrizes, publicado por Lu Xinhua em 1978, que deu nome à chamada literatura das cicatrizes (伤痕文学), um gênero de ficção caraterizado por criticar abertamente as atrocidades cometidas durante a então muito recente Revolução Cultural. A antologia encerra-se com a que possivelmente é a primeira tradução para uma língua ocidental do conto de Lu Jun Chao Encontro em Antuérpia, aparecido em 1981.

Fernando Pérez-Barreiro Nolla (1931-2010)

 Fernando Pérez-Barreiro Nolla, nascido em Ferrol em 1931 e falecido em Lancaster (Reino Unido) em 2010, residiu durante grande parte da sua vida em Londres, onde trabalhou para os serviços exteriores da BBC. Conhecedor de uma dúzia de idiomas, tradutor de Shakespeare e Lewis Carroll para o galego, foi por um tempo o único cidadão espanhol com estudos superiores de língua e literatura chinesas. Cinco anos antes do seu passamento publicou Breviário do pensamento clássico chinês, uma antologia de textos de várias épocas a cuja introdução pertencem estas palavras:

Falou-se muito, há alguns anos, dos «valores confucianos» para explicar o êxito das práticas capitalistas dos países, então tão louvados, a que se chamavam «tigres asiáticos». Posso imaginar a surpresa dos pensadores chineses que encetaram os caminhos da modernização e do progresso por fins do século XIX e inícios do XX, se ouvissem defender como modernos e progressistas esses valores, alvo de suas demolidoras críticas. Libertar-se da herança confuciana era para eles o sine qua non do avanço, e mesmo da sobrevivência. Pode ser que exagerassem, mas o que eu quero salientar aqui é que eles reagiam contra a versão oficial da cultura chinesa. Os que hoje gabam os valores confucianos aceitam, no entanto, a versão de que esses valores são consubstanciais com a cultura do Império do Centro.


segunda-feira, 11 de março de 2013

Los defectos de lenguaje en Galicia y en la provincia de León, de Emilio Álvarez Giménez (1890)


 
     Los defectos de lenguaje en Galicia y en la provincia de León : estudio gramatical basado en la doctrina de la Academia y en el uso de los buenos escritores por Don Emilio Álvarez Giménez, catedrático por oposición del Instituto de Pontevedra
                                                             Pontevedra, 1890
      

    Veinte años há que dí á la estampa un libro titulado ESTUDIO SOBRE LAS FALTAS DE LENGUAJE QUE SE COMETEN EN GALICIA, cabiéndole la suerte de ser recibido con suma benevolencia por la prensa de provincias y de la corte, que le recomendó como útil é instructivo, y de agradar al público que agotó en corto tiempo la edición de cuatro mil ejemplares (…)
    Por otra parte, los estudios por mí hechos en todo ese período no se han limitado á Galicia, y he hallado que iguales a las de este país se cometen muchas faltas de lenguaje en la provincia de León, y principalmente en los pueblos donde también se habla el dialecto gallego. Por tales razones doy á luz la presente obra, que no es en rigor una segunda edición del citado ESTUDIO, sino trabajo casi nuevo en el fondo y en la forma. Creo que así como un notable escritor ha prestado á Cataluña un buen servicio con la publicación de un libro titulado Catalanismos, se lo presto yo también con el mio á Galicia, mi querida patria adoptiva, y á la provincia de León, cuna de mis mayores. (...)  
    Galicia es uno de esos puntos en donde nosotros hemos llegado á advertir gran número de defectos respecto de la pureza y propiedad del lenguaje, y como quiera que no todos los conocen (...), hemos creído que debíamos escribir el presente libro, en el que constan cuantos un estudio de largo tiempo ha podido reunir (...) 
    En Galicia se usan muchas palabras que no pertenecen a la lengua castellana, otras que, aunque pertenecen, se emplean en acepciones que no tienen y otras que sufren modificaciones en los elementos materiales. Se alteran además los accidentes gramaticales, y por fin se falta a las reglas de la Sintáxis.


PALABRAS IMPURAS É IMPROPIAS

   AIRA. ERA. Espacio de tierra limpia y firme y por lo común empedradra, donde se trillan las mieses. 
  [ Aira, eira. s.f. Porçom de terreno liso e duro ou lajeado onde se malham, secam e limpam cereais e legumes (Dicionário Estraviz da língua galega) s.f. Terreno liso ou empedrado onde se põem a secar e se trilham ou desgranam legumes ou cereais (Dicionário Priberam da língua portuguesa) ]

     ALBOYO. COBERTIZO 
  [ Albóio s.m. 1. Casa grande abandonada 2. Alpendre no que se guardam o carro, instrumentos de lavrança, erva, etc., e se fazem labores ao abrigo da intempérie 3. Pequeno telhado que sai de uma parede para afora ou que está encostado a ela, para resguardar da chuva o carro, e alguns instrumentos de lavrança 4. Casa velha que só serve para albergar bestas ou para guardar palha, lenha ou cousas semelhantes 5 Leira fechada, boa (Dicionário Estraviz) s. m. 1. Alpendre. 2. Casa grande desprezada ou abandonada. 3. Clarabóia que pode abrir-se. (Dicionário Priberam) ] 

   ALTEAR. DAR ALTURA Á UNA COSA. Así que no se dirá v.g., Este muro necesita ALTEARSE, sinó necesita MÁS ALTURA. En castellano el verbo ALTEAR se usa tan sólo en el lenguaje de la marina para expresar que es más alta la costa ó tierra por alguno de sus puntos con respecto á los inmediatos. 
  [ Altear v. tr. Volver alto. Dar maior altura a: altear um muro. Elevar. v. i. 1. Volver-se mais alto. Elevar-se. Crescer: a sua fama alteava dia a dia 2. Parar de chover (Dicionário Estraviz) v. tr. 1. Tornar alto ou mais alto; elevar mais. v. intr. 2. Tornar-se mais alto, subir (Dicionário Priberam) ] 

  ACHA. RAJA. Una de las partes de un leño que resultan de abrirlo con hacha, cuña ú otro instrumento. Si se quiere expresar el pedazo de madera que se saca de ella cuando se labra, ó el que queda de algun palo que se ha roto, se explica con la palabra ASTILLA
    [ Acha s. f. Lasca de madeira para botar ao lume. Cavaco (Dicionário Estravizs. f. Cada uma das partes em que se racha um tronco de árvore para fazer lenha (Dicionário Priberam) ]

   BACELO. BACILLO. Planta de la vid que empieza á dar fruto.
   [ Bacelo s. m. 1. Vara da vide que, chantada, reproduz a vinha 2 Vinha nova 3 Terreno plantado de vinhas (Dicionário Estraviz s. m. 1 Vara de videira para formar nova planta 2 Vinha nova (Dicionário Priberam) ]

  BILLA (de una pipa, tonel, barril, etc.) LLAVE. Instrumento de metal ó de madera que sirve para facilitar ó impedir la salida del líquido que contiene una vasija.
    [ Bilha s. f. 1 Chave, torneira de madeira que se coloca à beira do fundo de uma cuba ou pipote, para que saia o vinho 2 Chave ou instrumento para impedir o passo de um líquido ou de um fluido por um conduto. 3 Tábua pequena levadiça que se coloca no extremo inferior do cubo do moinho para abrir ou fechar a passagem da água 4 Estaquinha ou pauzinho delgado, recoberto de estopa, que se coloca na metade ou pança de uma cuba ou na parte superior de um dos tampos de uma pipa ou pipote, para extrair pequenas quantidades de vinho destinadas à prova 5 Varinha de ferro que serve para abrir o passo à água no canal de um moinho 6 Pequeno tubo de madeira que ao extremo inferior da cuba substitui ao bucil em sítios onde há pouca água para mover o moinho Var. Bilhote. (Dicionário Estraviz) ] 

  COCO Ó BUGALLO. AGALLA. Excrescencia de figura redonda que se forma en el roble, alcornoque y otros árboles semejantes.
  [ Bugalho s. m. 1 O mesmo que bugalha, excrescência do carvalho 2 Excrescência arredondada, nos vegetais, produzida pola picada de certos insectos  3 Globo ocular: bugalho do olho 4 Qualquer objecto globular semelhante à bugalha dos carvalhos 5 Conta grande de rosário (Dicionário Estraviz) s. m. 1. Noz-de-galha esférica 2 Conta grande do rosário 3 Lentilha que se introduz na fístula para excitar a supuração 4 Espécie de isca vegetal (Dicionário Priberam) ]

  CONGOSTRA. TROCHA.
  [ Congostra s. f. 1 Caminho de carro entre muros ou ribadas 2 Nalgumas bisbarras, carreiro  Sinóns. Canelha, corga, corredoira, congosta (Dicionário Estraviz) Congosta s. f. 1 Rua estreita e longa 2 Caminho estreito, entre paredes, e mais ou menos sem declive (Dicionário Priberam) ]

  CHULA (de carne, pescado, arroz, etc.) ALMÓNDIGA.
   [ Chula s. f. 1 Almôndega que se faz de carne picada ou pescado com farinha, ovo batido e espécies 2 Doce de forma achatada, feito com farinha de milho, centeio ou trigo amassada em água ou com ovo e leite 3 Espécie de dança e música popular 4 fig. Bofetada (Dicionário Estraviz) ]  

  EMPENARSE. ALABEARSE. Vicio que toma una tabla ú otra pieza de madera, torciéndose de modo que su superficie no esté toda en un plano.
      [ Empenar-se 1 Torcer-se ou curvar-se a madeira pola humidade ou o calor 2 Desviar-se da direcçom da linha de prumo: a parede empena por nom ficar bem (Dicionário Estraviz) 1 Torcer-se, curvar-se (a madeira), por acção do calor ou da humidade 2 Perder a forma, ficando torto 3 Desviar(-se) da linha de prumo (Dicionário Priberam) ]  

   ESCOJA. Palabra esta que se emplea para significar la acción de elegir y repartir los mozos que han entrado en la caja como soldados. Ningún diccionario admite dicha voz, ni el lenguaje técnico ó de la milicia la usa. Debe, pues, emplearse en equivalencia las palabras SACA, ELECCIÓN Ó REPARTO. 
    [ Escolha s. f. 1 Acto ou efeito de escolher 2 Preferência, predilecçom 3 Bom gosto, discernimento para saber escolher (Dicionário Estraviz s. f. 1 Acto ou efeito de escolher 2 Opção 3 Preferência 4 Selecção (Dicionário Priberam) ] 

  ESPETO. Antiguamente se daba este nombre al ASADOR. Es por lo tanto aquella palabra un arcaismo, y no debe usarse. 
   [ Espeto s. m. 1 Haste de ferro pontiaguda que serve especialmente para asar carne ou peixe: um anho ao espeto 2 Pau aguçado numa das suas extremidades 3 Pessoa alta e muito delgada (Dicionário Estraviz) s. m. 1 Instrumento de ferro em que se enfiam carnes ou peixes para assar 2 Pau aguçado numa das extremidades 3. [Figurado]  Pessoa muito alta e magra (Dicionário Priberam) ]

    FUSTALLA. Colección ó conjunto de pipas, toneles, barriles, etc. etc. que tiene un cosechero para envasar el vino. En castellano no hay palabra para expresar exactamente esta idea.
    [ Fustalha s. f. 1 Pipa ou conjunto de pipas para vinho 2 Conjunto de fustas (Dicionário Estraviz) s. f. Ajuntamento, grande número de fustas (Monção) Cascaria, conjunto de vasilhas de aduelas (Dicionário Caldas Aulete da língua portuguesa) ]   

  JABRE. GRAVA. Arena gruesa.
  [ Xabre s. m. 1 Barro esbranquiçado, brando e dócil, usado como argamassa 2 Terra arenosa 3 Areia grossa 4 Areia fina de mar (Dicionário Estraviz) ] 
  
   MAZAR. En castellano significa solamente "golpear la leche dentro de un odre para que se separe la manteca". Se usa, pues, impropiamente en la significación de MAGULLARSE un dedo, una mano, un pié, etc. Tampoco podrá emplearse la palabra MAZADURA.
 
  [ Maçar v. tr. 1 Bater com maça ou maço 2 Bater, esmagar, machucar, pisar. Maçar o leite: batê-lo com um pau ou rodela ou maçarelo de madeira para lhe extrair a manteiga. Maçar o linho: bater os mangados de linho com a maça, espécie de rebolo de madeira 3 ext. Produzir contusom, mas nom ferida 4 Magoar, cansar muito: a viagem maçou-os a todos 5 Golpear: maçou-o sem piedade (Dicionário Estraviz) 1 Bater com maça ou maço 2 Partir e moer (a casca do linho) v. tr., intr. e pron.3. Provocar ou sentir enfado (Dicionário Priberam)
    Maçadura s. f. 1 Acto ou efeito de maçar. Maçada 2 Vestígio de golpes no corpo. Contusom, equimose (Dicionário Estraviz) s. f. 1 Maçada 2 Vestígio de pancadas no corpo, vergões 3 Compressão feita metodicamente, como meio cirúrgico; maçagem (Dicionário Priberam)]
  
    NUEVO. Se emplea mal este adjetivo en lugar de JÓVEN. No se dirá, pués, v.g.: El más NUEVO de los hermanos, sino el más JÓVEN.
   [ Novo adj. 1 Que tem pouca idade Sinón. Moço 2 Que tem pouco tempo de existência 3 Recente, de pouco tempo, moderno 4 Estranho, visto pola primeira vez 5 Nom estreado 6 Que começa 7 Inexperiente, principiante 8 Jovem, menor. s. m. pl. A gente nova (Dicionário Estraviz) adj. 1 Feito recentemente 2 Que existe há pouco 3 Moderno 4 Outro; segundo 5 Que se ignorava; que se vê ou se ouve pela primeira vez 6 Que ainda não serviu ou serviu pouco 7 Que começa 8 Pouco prático; principiante 9 Recente; nascente; inexperiente s. m. pl. Gente nova (Dicionário Priberam) ]

   PARVO. Este adjetivo se usa mal en la acepción de TONTO, INOCENTE, FÁTUO. En la lengua castellana significa solamente PEQUEÑO.
    [ Parvo adj. 1 Diz-se de aquele que tem escassa inteligência ou pouco juízo 2 Coitado, iluso, infeliz 3 Diz-se de aquele que está aloleado, estantio, estonteado s. m. Pessoa parva (Dicionário Estraviz) 1 Diz-se de pessoa que tem pouca inteligência ou pouca capacidade de compreender e avaliar as coisas; tolo (Dicionário Caldas Aulete

   PELAR. Usase con impropiedad este verbo en la acepción de escaldar, quemar, abrasar. No se dirá, pues por ejemplo: La sopa está PELANDO, sino QUEMANDO. 
  [ Pelar v. tr. 1 Tirar a pele ou a casca: pelar as castanhas 2 Tirar a mondadura: pelar uma maçã 3 Tirar as penas às aves 4 Queimar com água fervendo alguma cousa v. pron. 1 Ficar sem pele 2 Queimar-se, escaldar-se 3 Ficar sem pelo 4 Desesperar-se  (Dicionário Estraviz) 1 Tirar o pelo a ou perdê-lo  Deixar ou ficar nu em pelo; DESPIR(-SE) 2. Tirar ou ficar sem a pele ou a casca 3 Bras. Estar muito quente, a ponto de tirar a pele. [int.: A água está pelando.] (Dicionário Caldas Aulete) ]


  PODRE. Esta palabra se emplea con impropiedad como participio del verbo podrir. Así se dice por ejemplo: Este melón está PODRE, debiendo decirse está PODRIDO. En la lengua castellana se usa como nombre, y vale podredumbre, materia, pus.
  [ Podre adj. 1 Que está em descomposiçom 2 Fétido, malcheiroso 3 fig. Pervertido, contaminado s. m. 1 A parte podre de uma cousa 2 fig. Lado fraco 3 Defeito, vicio (Dicionário Estraviz) adj. 1 Estragado, corrompido, putrefacto 2 Que não está são 3 infecto, mefítico; fétido 4. [Figurado]  Contaminado, pervertido s. m. 5. A parte podre de alguma coisa s. m. pl. 6. Vícios, defeitos; actos vergonhosos (Dicionário Priberam) ]


  RATO (animal). Esta palabra se ha hecho anticuada y debe por consiguiente proscribirse. Hoy se dice: RATÓN.
 [ Rato s. m. 1 Pequeno mamífero roedor, de cauda comprida (Dicionário Estraviz) s. m. 1. Pequeno mamífero roedor, da família dos murídeos, de cauda comprida, muito espalhado em todo o Globo (Dicionário Priberam) ]


   RESESO, RECÉCEGO y RESÉSIGO. Este adjetivo gallego, que generalmente se aplica á pan, equivale al castellano DURO, AÑEJO.
 [ Ressesso adj. 1 Diz-se do pam, bolos, etc., que já nom estám frescos, que estám secos e duros 2 Diz-se em algumas zonas da comida do dia anterior (Dicionário Estraviz) adj. [Portugal: Beira, Trás-os-Montes] Que não é fresco; resseco (Dicionário Priberam) ]

   SUBA. SUBIDA, Elevación del precio de una cosa. No se dirá, pues, la carne ha tenido una buena SUBA, sino SUBIDA.
   [ Suba s. f. Subida do custo de algo (Dicionário Estraviz) s. f. (Bras., Rio Grande do Sul) alta de preços (Dicionário Caldas Aulete) ]


   TANQUE. Esta palabra se usa en Galicia y en Méjico para significar ESTANQUE ó CHARCA. También se le da el mismo nombre en Galicia á una vasija pequeña de barro, hojadelata, porcelana, etc. de forma cilíndrica y con asa, que sirve para coger agua, etc. No es palabra castellana.
  [ Tanque s. m. 1 Vaso de barro, metal ou cristal com asa para colher água ou outro líquido de uma vasilha 2 Pequeno lago em parques, jardins, etc. 3 Pilom para lavar a roupa 4 Reservatório para água e outros líquidos 5 Náut. Depósito, a bordo, das tinas de baldeaçom Sinóns. Estanque, algibe (Dicionário Estraviz) s. m. 1 Reservatório para água 2 Chafariz 3 Estrutura destinada à lavagem manual de roupa 4 Reservatório para líquidos 5 [Náutica]  Depósito das tinas de baldeação 6 [Brasil]  Açude 7 [Agricultura]  Cada um dos canteiros do arrozal (Dicionário Priberam) ]


   TIESTO. Esta palabra se usa impropiamente en la acepción de TAPADERA (de una olla, cazuela, etc.)
 [ Testo s. m. 1 Tapadeira de uma vasilha, pote, etc. 2 Testico 3 Fragmento de louça 4 Concha dos moluscos lamelibrânquios (Dicionário Estraviz s. m. 1 Tampa de barro com que se cobre panela ou cântaro 2 Vaso de barro onde se põe cal para caiar 3 Testico ou cabeceira da serra (Dicionário Priberam) ] 


  TONA. Nata (de la leche).
 [ Tona s. f. 1 Cortiça, cerne dos vegetais 2 Pela da batata ou da maçã 3 Casca de alguns frutos como a castanha, noz, etc. 4 Teia da cebola 5 Camada gorda que se forma na superfície do leite, do caldo, etc. 6 Capa superior, superfície: a tona do mar. Tona da água: tona do mar. Tudo o que se refere a superfície (Dicionário Estraviz) s. f. 1 Casca fina 2 Alburno 3 Leve camada = PELÍCULA 4 Parte exterior de algo 5 [Figurado] Superfície da água = FLOR; à tona: junto à superfície (ex.: a bóia fica sempre à tona da água) em situação de ser falado, comentado (ex.: gosto de trazer este assunto à tona) = À BAILA (Dicionário Priberam) ] 


  TORO y TUERA (de merluza, carne, etc.) TROZO. RUEDA. En algunas carnes y pescados ó frutas la tajada en forma redonda.
  [ Toro s. m. 1 Tronco de árvore limpo de pólas e serrado 2 Parte da árvore onde termina o tronco e começam as pólas 3 Tronco do corpo humano ou doutro animal, privado de membros 4 Parte carnosa das folhas da couve ou verça 5 Porçom de qualquer cousa cortada transversalmente: põe-me dous toros de pescada 6 Arquit. Moldura circular que orna a base das colunas 7 Bot. Receptáculo cilíndrico de certos frutos (Dicionário Estraviz) s. m. 1 Tronco de árvore limpo da rama 2 Tronco do corpo humano ou de animal privado de membros 3 Pedaço de ramo ou pernada de árvore = CEPO 4 Pedaço de cabo náutico 5. Leito nupcial 6 [Linguagem poética]  Tálamo 7 [Arquitectura]  Moldura circular da base da coluna 8 [Botânica] Receptáculo cilíndrico de certos frutos (Dicionário Priberam) ] 


  TRISCAR. Este verbo que en castellano significa hacer ruido con los piés ó dando patadas y también retozar, travesear, se usa impropiamente en Galicia en las acepciones de sonar, producir ruido, crugir y rechinar. No deberá, pues, decirse por ejemplo: Se oyó el ligero TRISCAR de un vestido de seda; TRISCÓ los dientes, sino se oyó el ligero CRUGIR de un vestido de seda; RECHINÓ los dientes.
  [ Triscar v. i. 1 Ir de trisca 2 Fazer ruído com os pés 3 Ranger, falando dos dentes 4 Partir com os dentes fazendo ruído. Morder 5 Mordiscar 6 Provocar desordem 7 Intrigar, enredar Sinóns. Altercar, contender, discutir, ralhar (Dicionário Estraviz) v.i. 1. Brigar, discutir 2 Fazer fogo com pederneira 3. Bras. Passar raspando, tocar só de passagem 4 Produzir pequeno ruído 5 Mexer-se, mover-se um pouco (Dicionário Caldas Aulete) ] 


  TÚSARO. Hombre esquivo, áspero e intratable.
[ Túçaro adj. 1 Diz-se da pessoa de trato áspero, insociável 2 Arisco, intratável, que foge e se esconde do convívio com a gente 3 Diz-se da pessoa torpe, lenta em compreender 4 Sumamente rude e tosco 5 Diz-se da pessoa vivedora e activa 6 Teimoso, obstinado 7 Diz-se do cam muito ladrador (Dicionário Estraviz) ] 


  VAGO (de uva). GRANO de uvas. Una UVA.
[ Bago s. m. 1 Fruto da videira 2 Uva que cai ela só do ácio 3 Fruto semelhante ao da videira por ser pequeno, redondo, envolver as sementes, ser comestível e celmoso 4 Galho da laranja (Dicionário Estraviz) s. m. 1 Cada um dos frutos que formam o cacho 2 Grão  (Dicionário Priberam) ]


  VALOR. Se usa impropiamente este nombre en el sentido de MOHO. Así, pues, no se podrá decir: Este pan tiene mucho valor, sino mucho MOHO.
 [ Balor s. m. 1 Vegetaçom criptogâmica que se forma à superfície das matérias orgânicas em descomposiçom 2 fig. Decadência, velhice (Dicionário Estraviz) Bolor s. m. 1 Vegetação criptogâmica parasita, originada pela humidade 2 [Figurado]  Velhice, decadência (Dicionário Priberam) ] 


  VIRADERA. ESPUMADERA.
   [ Viradeira s.f. 1 Espátula com que se vira o peixe, ou outra cousa, na frigideira 2 Prancha de metal que marca a direcçom do arado do vesso (Dicionário Estraviz) s. f. Pequena pá de ferro para virar o peixe na frigideira (Dicionário Priberam) ]